Boris Feldman, especialista em automóveis, destaca que a autonomia anunciada pelos fabricantes nem sempre corresponde à realidade enfrentada pelos motoristas no dia a dia. Segundo ele, diversos fatores podem afetar significativamente o desempenho das baterias e, consequentemente, a distância que o veículo pode percorrer com uma única carga.

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Fatores que impactam a autonomia

Entre os elementos que influenciam o alcance real dos carros elétricos, Feldman aponta:

  1. Uso do ar-condicionado: pode reduzir a autonomia em até 10%.
  2. Condições climáticas extremas: temperaturas muito baixas ou muito altas podem diminuir a capacidade da bateria pela metade.
  3. Topografia: percursos com muitas subidas consomem mais energia.
  4. Padrões de medição: o Inmetro utiliza um padrão mais rigoroso que o europeu WLTP, podendo resultar em uma redução de até 30% na autonomia anunciada.

Além disso, o especialista alerta que é prudente manter uma reserva de 10% a 15% da capacidade da bateria, o que reduz ainda mais o alcance efetivo do veículo.

O futuro da autonomia elétrica

Apesar dos desafios atuais, Feldman menciona avanços promissores na tecnologia de baterias. A fabricante BYD, por exemplo, já anunciou o desenvolvimento de uma bateria com potencial para oferecer até 1.000 km de autonomia, o que poderia revolucionar o mercado de veículos elétricos.

Enquanto essa tecnologia não chega ao mercado, os consumidores devem estar cientes das limitações reais dos carros elétricos disponíveis atualmente. É fundamental considerar não apenas a autonomia anunciada, mas também como os fatores externos podem afetar o desempenho do veículo no uso cotidiano.

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